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sábado, 30 de julho de 2011

Poesia erótica

Prazer
Não sei o que é mais gostoso:
E expectativa e a ansiedade
da ante-véspera do amor,
O colorido e o abandono
do momento cósmico do orgasmo
ou a lassidão e os espasmos de prazer
no repouso de teus braços.

(José Eduardo Mendes Camargo)
From: http://espartilho.wordpress.com/tag/poesia-erotica/page/3/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Denial



Ele encostou-me a mão, eu disse não, e ele sorriu. Ele vencera. Eu fazia o joguinho que nunca fazia, eu brincava o joguinho que nunca brincava, e dizia não, porque era o único não que eu poderia cometer.

Ele asseverou os dedos e eu contornei outro não, e ele refestelou-se sussurrando que sim, e como não tinha mais jeito, eu me abismava no indemovível, solfejei alguns não, sofismei e arrefeci, pois já que o brinquedo não me era, mas eu lá estava, aderi ao duplo vínculo das moças e continuei negando, indúbita, a cada toque dele que me desmascarava em si.

Ele olhou-me nos olhos por fim. Familiarizou-se à glabela, e depois tornou-se ávido e se alternou. Moveu-se entre os olhos, a cada um de per si, e quando eles eram seus, todos, ambos, ele tocou-me as costas do pescoço, na linha cervical, e pelo intenso do toque, pelo surdo da pressão, eu soube que ele era um homem e só me restava esperar que ele optasse. Porque quando a mão de um homem alcança a curva do seu pescoço, ou vai levá-la ao quadril dele ou mantê-la com o rosto rente ao chão, abaixo do seu próprio quadril.

Chupar um pau ou dar de quatro. Arquetipicamente mulher.
E eu disse não, mesmo quando gozei e tratei-o por meu amor.
“Não meu amor, não. Não poderei ceder a ti”.


From:http://naonaopara.virgula.uol.com.br/denial/

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dia d piadas prontas



Brincadeira de criança


Nascimento do Loro José



Auto-boquete

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Prêmio boquete de ouro

Dica




O inverno 2011 será rigoroso, melhor estocar o que comer...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Poemas eróticos


Colhoes

colhe os colhões a boca
o barco a flor o mastro
a língua louca louca
o astro glande monstro

que a água que mostro
laiva o sabor do ouro
álcool que vem do mosto
leite que sabe a louro

pêlo de pele colhida
jeito informe que pica
alga onda comprida
que treme e foge e fica

colhe no ar e foge
a árvore da vida

By E. M. de Melo e Castro


A Puta
Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.

Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.

É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.


By Carlos Drummond de Andrade

From:http://cseabra.utopia.com.br/poesia/

Me come
Me fode
Sacode
O meu ser

Me vira
Do avesso
Confunde
O viver

Me deixa
De quatro
No rabo
Prá ter

Teu pau
Enfiado
Sentindo
Prazer

From: http://corpopoema.blogspot.com/2010/08/de-quatro.html






Homens trabalhando