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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Beco sem saida - invenção da minha mente

Triiiimmmm, era o som do meu despertador, me chamando irritantemente, eu não consigo entender como posso me sentir tão cansada e o pior hoje ainda é terça-feira, pior, tinha que correr, seria a apresentação do novo gerente da loja e eu não podia chegar atrasada de forma alguma.

Enfim reuni toda a coragem e força que tinha e fui para o chuveiro, tomei um demorado banho bem quente e fui pegar o metrô, tirando o frio de Nova York que a cada ano vai piorando, até que conseguir andar tranquilamente na rua, finalmente as máquinas que retiravam a neve resolveram acordar mais cedo e limparam a neve da rua e nem parecia que era inverno e pesado ainda.

Trabalhei como nunca naquele dia, o novo gerente, bom, como eu poderia dizer, era meio estranho, mas ainda não sabia ainda dizer se foi ruim ou bom a troca, já que o outro não fazia nada de bom nem de ruim, enfim, eu teria que trabalhar de qualquer forma.

Terminei o trabalho morta de cansada, fui para o vestiário, tomei um rápido banho e fui para casa, isso já eram quase nove horas da noite e no dia seguinte, tudo denovo.

Na saída encontrei o John e as meninas, Luiza e a Priscila, estavam animados, iam para um Pub irlandês que ia ter um aniversário de alguém que eu nunca ouvira falar e eles insistiram para que eu fosse, eu, tava muito cansada e além do mais, não gostava muito de chegar tarde em casa, tinha que passar por uma parte esquisita para chegar em casa e eu não tava afim mesmo.
Peguei o metrô que tava bem vazio naquela hora, sentei, peguei o meu livro e comecei a ler distraidamente, até que o auto-falante anunciou a próxima estação, Milwakee, pronto lá vou eu.

Desci como sempre, correndo, quero dizer tentava correr, mas andava igual a uma pata, a neve, tinha caído sem dó naquele dia, mas eu, sem nem olhar para os lados, atravessei a rua no farol vermelho mesmo fui em direção a minha casa, a rua estava completamente vazia até uma luz na próxima esquina, onde ficava uma lanchonete que era freqüentada por uns tipos esquisitos, mas que nunca mexia com ninguém.

Quando passei em frente tinha dois tipos na porta conversando e pararam na hora de falar quando eu passei, abaixei a cabeça e fui embora, um deles gritou – “tem fogo?” E começaram a ri alto.

Eu nem olhei para trás e acelerei o passo como pude, por causa da neve e fui embora.

De repente, escuto um pouco atrás de mim, - perguntei se você tem fogo, você não ouviu? Disse uma foz grossa e forte, eu virei com o coração acelerado e meio que gaguejando falei – não eu não tenho.

E nesse momento havia dois homens ao meu lado, um moreno, bem moreno e alto com uma voz de trovão, me olhava fixamente e um outro baixo, não muito, mais com aqueles corpos pequenos e fortes, bem mal encarado que me olhava também.

O moreno me pegou pelo braço e falou com voz carregada – quando eu falar com você, quero ouvir a sua resposta, você ta com medo de mim?

Minhas pernas estavam tremendo, mas falei – não é que eu não ouvi, ele então me puxou mais forte e quase suspirando no meu ouvido com uma voz rouca, falou – e agora consegue me ouvir?

Eu não sabia o que fazer, quando vi um carro se aproximando, consegui me livrar das mão dele que me apertava e corri em direção ao carro, que deve ter se assustado e acelerou rapidamente me deixando no meio fio da calçada, então comecei a correr no meio da neve.

E eles estava atrás de mim correndo, já meio longe, corri ainda mais, escorreguei e cai sentada no chão, me levantei rapidamente e estava quase no meu prédio, quando olhei para trás, desesperada procurando a chave em minha bolsa para abrir a porta do prédio e entrar logo, eles me alcançaram, me seguraram novamente e o menor desta vez falou - vamos entrar na sua casa agora e você vai nos servir e ser servida. Disse isso com cara de louco maníaco, eu tremendo, dei um chute nele e empurrei o outro que não esperava e ele se desequilibrou e caiu sentado eu então comecei a correr e a gritar pedindo socorro como uma louca.

Fiz então a pior escolha da minha vida, entrei em um beco, achando que estava livre deles, mas em poucos segundos eles já haviam percebido onde eu estava e me cercaram e me encurralaram entre uma caçamba de entulho e o muro, pronto, tava perdida, não havia mais o que fazer nem para onde ir, um beco escuro, sem saída, a única coisa que tinha era um muro alto e uma brecha, como se fosse uma porta quebrada com entulhos na frente.

No começo eu ainda tentei lutar, arranhei eles, me debatia e eles riam, e falavam – isso, quando mais desesperada e lutar é melhor, agora somos só nós sem lugar para ir, disse, o com você rouca e áspera, bem em cima de mim.

O outro já ia passando a mão em meu corpo e tirando um das minhas varias blusas e ai eu agradecia por ser inverno, o outro segurou o meu cabelo com força e eu chorando, pedindo por favor para não fazerem nada comigo que podia levar o que quisesse, e ele respondeu- agora a única coisa que queremos é você, gracinha, agora você vai pagar por me chutar e por derrubar o meu amigo, agora vamos fazer você sentir dor como nunca sentiu na vida.

Eu chorava ainda mais e implorava e ia lutando inutilmente para manter as minhas roupas, que a esta hora era só a minha blusa do pijama que eu usava por baixo de tudo.

Foi ai que o mais baixo, pegou uma espécie de canivete e passou pelo meu rosto e falou bem perto da minha boca – para de chorar senão eu corto a sua língua, seja uma menina boazinha e tudo vai dar certo, você ainda vai acabar gostando.

Eu fiquei muda, segurei o meu choro, ele desceu o canivete por meu rosto, sem cortar, apenas passando, foi descendo por minha barriga, aquela lamina gelada e chegou em minha calça e cortou e então o meu Jean caiu e eu fique apenas de calcinha e eles com caras de loucos, me apertaram eu parei de resistir, queria ficar viva, pedia intimamente para eles fazerem o que queria logo e me deixassem ir embora, eu estava desesperada.

O moreno abriu o zíper e falou – agora você vai conhecer um homem de verdade e tirou uma cosia grande preta para fora, eu já tava assustada e desesperada mais aquela visão me deixou ainda mais apavorada, meu coração ia sair pela minha boca tinha certeza, ele pegou e começou a bater com aquele troço que parecia uma mangueira preta e grossa na minha perna e a esfregar na minha barriga e com cara de tarado ia perguntando - você ta vendo isso aqui? È todinho seu, agora sim, vou fazer você chorar de dor.

Enquanto isso o outro, também abriu o zíper dele e começou a bater uma, bem na minha frente, agora eles não me seguravam mais, estavam um do lado e o outro na frente e eu encurralada entre a parede e caçamba de entulho.

Os dois com caras de tarado, parecia que eu era uma presa e eles dois animais predadores que iam lutar por uma presa, indefesa, o outro continuava a passar o seu instrumento preto, grande e grosso em meu corpo e o outro continuava com cara de tarado batendo uma e então com uma mão segurava o seu membro e com a outra, ia apertando o meu peito, quando o moreno, pegou a minha mão e começou a passar em seu enorme instrumento que já tava todo molhado e eu morrendo de medo e nojo comecei a tocar naquilo, eu tive vontade e vomitar enquanto ele esfregava a minha mão naquele troço que tava igual a uma pedra e eu ali naquela situação, ele então falou - agora você vai por tudo isso na sua boca e vai chupar até eu encher a sua boca com um leite quente, então me puxou e me empurrou de uma vez para o chão eu cai de joelho, me machucando toda e fiquei de cara com aquele negócio, ele começou a bater no meu rosto com o seu pau, batia forte e doía muito, e ele continuava a bater enquanto o outro aumentava a velocidade da sua punheta e bem ai no meu rosto e falava – vou gozar na sua cara sua putinha é isso que você merece.

De repente, ouvimos um barulho enorme como se o teto de alguma coisa estivesse desabando, eles se assustaram e se afastaram, eu mais que depressa juntei as minhas roupas que estavam pelo chão e corri no beco em direção a porta que eu vi cheia de entulho, eles ficaram lá com caras de idiotas, quase morrendo de medo, eu nua ainda pulei os entulhos empurrei tudo que tava em minha frente e entrei correndo em um lugar escuro que eu nem sabia onde ia dar, só sentir um estalo e cai de uma altura considerável e desmaiei.